A banda de metal alternativo Evil Politicians lançou o segundo single do álbum Indignation Army. Após a boa repercussão da faixa “Your Truth, Not Mine”, o grupo de Curitiba lançou a música “Signs Of Evil Pt.1”, que está disponível nas plataformas digitais. A composição traz bastante peso e vocais rasgados, mesclados a melodias marcantes.
O álbum Indignation Army será lançado ainda no primeiro semestre, contendo 12 músicas autorais e algumas covers a serem divulgadas. No dia 23 de abril foi realizado o lançamento de mais um single.
A banda lançou em 2020 o EP No More Fear, que rendeu grande reconhecimento perante público e crítica especializada. Ganhou destaque em listas dos melhores de 2020, além de uma excelente resenha na última edição da revista Roadie Crew. Em suas influências estão nomes de Disturbed e Avenged Sevenfold até Hammerfall e Alter Bridge. A Evil Politicians é uma banda que olha para o futuro sem desprezar o passado. Confira a entrevista:
Após uma ótima repercussão na última faixa, vocês revelaram há pouco tempo o segundo single que entrará na tracklist do álbum, estamos falando de “Signs of Evil Pt.1”. Quais foram os caminhos que os levaram até essa nova música?
A “Signs Of Evil, Pt.1 “ tem uma particularidade diferente das outras músicas do álbum, é a música menos linear que temos. Nela, conseguimos ouvir diferentes traços de influências que construímos na nossa carreira, mas ainda sim ela é bem espontânea por assim dizer. Acreditamos que os caminhos que nos levaram até essa música são justamente as influências do metal clássico ao mais moderno e outros estilos fora do metal.
Esse novo lançamento trouxe para os ouvintes uma característica de vocais pesados e melodias marcantes. Como foi a seleção dos elementos e quais mensagens pretendem transmitir através da sonoridade de “Signs of Evil Pt.1”?
A música divide-se em duas vertentes, uma mais rápida e melódica e outra mais pesada. A ideia da mistura desses dois elementos é justamente o contraste de um observador dos “ sinais “ e de alguém que está no meio. A música trata de um viajante a procura dos “sinais” que a humanidade deixa ao passar das gerações e conforme ele entende esses sinais, a melodia acaba e um vocal mais pesado completa.
A pandemia global que se iniciou de forma inesperada no ano passado, trouxe várias consequências que afetaram inclusive o mercado do entretenimento por inteiro. Mesmo assim, aparentemente o ano de 2020 trouxe um marco para a Evil Politicians com o estouro do EP “No More Fear”. Vocês estão com uma boa expectativa para esse ano em termos de reconhecimento do grupo?
Com certeza, a partir desse nosso lançamento oficial do álbum, esperamos consolidar nossa imagem com o público e alcançar mais pessoas interessadas no gênero. Com várias parcerias, muitos mais materiais vão ser lançados esse ano, já nos preparando paras apresentações no ano por vir.
Para o público que ainda não conhece a banda, nos conte um pouco do início do Evil Politicians.
A banda começou em 2017 com a ideia de misturar vários estilos de músicas que escutávamos num só, colocando nossa essência e a temática “politicians”. Produzimos algumas demos ainda com os membros originais. Depois do lançamento de um clipe promocional de uma dessas demos, a banda entrou em hiato. Em 2020 eu (Bruno Martins) decidi recomeçar a banda, que já estava sem integrantes remanescentes, trabalhando com o produtor Vitor Gorga num projeto mais consistente e maduro. Saiu daí o EP oficial de estreia, o “No More Fear”, que teve boa repercussão na mídia e com os fãs.
Está programado o lançamento de um novo single para o dia 23 de abril, o que podemos esperar dessa novidade?
Esse single, como todos os outros, tem várias particularidades envolvendo timbres pesados e os vocais de limpos a rasgados. Esse novo single é a faixa de entrada pro nosso álbum, uma introdução a toda a ideia dele. Muitas melodias distintas e muitos berros vão fazer vocês pirarem com a gente [risos].
O álbum irá contar com 12 faixas lançadas no primeiro semestre de 2021. O que vocês pretendem transmitir com esses lançamentos?
O álbum intitulado “Indignation Army“ vai mostrar nosso caminho e essência como músicos. O álbum tem todo um conceito envolto e o ouvinte que entrar na nossa ideia vai conseguir apreciar esse nosso momento de indignação com o mundo, que é a mensagem principal do álbum.
Qual seria a diferença predominante entre lançar um álbum autoral, para lançar um de covers, ao se relacionar a isso, qual dos dois têm uma melhor recepção do público?
Um álbum de covers tem um bom alcance, ainda mais se for um trabalho bem dedicado e coerente com a proposta. Covers conseguem colocar a essência pessoal em um trabalho já escrito, e realmente podem sair trechos incríveis assim. Já o trabalho autoral é uma bagunça. Exige tempo e muita tentativa e erro até sair algo que soe bem. A parte incomparável do autoral é poder criar algo, baseado nos seus sentimentos e vivências, coisa que o cover não tem muita abertura. Acreditamos que sons autorais têm mais chances de se tornarem lendários que os covers, logo melhor recepção do público no longo prazo.
Qual foi a real inspiração para o single “Signs of Evil PT. 1”. A banda trouxe raízes do metal ou se inspiram em um outro tipo de rock alternativo que outras bandas internacionais já fizeram?
A “Signs Of Evil, Pt.1” trouxe uma variada carga de inspirações vindas do metal melódico, o metal extremo e inclusive tem até um “rap” no meio da música. Nós temos um gosto musical bem variado, essa música lembra tanto nossos amados Nu Metal dos anos 2000, como também as novas bandas alternativas que tem uma exuberante bagagem de sonoridades hoje em dia que vêm de todas as partes do metal, o Melódico, Thrash, Grunge, Death, Hardcore, entre outros.
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