Natural de Suzano em São Paulo, a atriz Ana Beatriz Oliveira de 17 anos, começou a estudar teatro ainda na escola e logo passou a integrar a aula de Troupe Parabolando, onde permaneceu até 2019.
Durante esse tempo que permaneceu estudando, integrou o elenco de diversas peças teatrais pela Cia Faz Assim Produções. Aos sete anos iniciou a prática de dança do ventre, tendo hoje em dia, aulas regulares com o professor e bailarino Felipe Giuseppe. Em 2020 iniciou aulas de canto com a cantora, produtora vocal e professora Maria Diniz.
Atualmente a atriz está confirmada como a personagem Mia no musical “Like” que estreara no início do mês que vem no Teatro West Plaza em São Paulo. Em plena era digital, um grupo de estudantes se reuniu para assistir ao videoclipe de um famoso influenciador, mas decidiram fazer diferente ao se desvincularem das mídias sociais e buscarem trocar laços no mundo real e assim descobrindo o verdadeiro valor de uma amizade e do trabalho em equipe que vai além das conexões que a tecnologia promove. Confira a entrevista!
Recentemente você foi confirmada no elenco do musical “Like”, onde você viverá a personagem Mia. Como está sendo a sua preparação para a estreia em agosto?
Eu venho fazendo aulas regulares de canto e ensaiando em casa além dos ensaio oficiais nos fins de semana. E tentando sempre buscar elementos para caracterizar e trazer realidade para a minha personagem, para assim nos palcos trazer a Mia e não a Ana Beatriz fazendo a Mia.
O musical Like, ele traz uma visão bastante realista do mundo que estamos hoje, principalmente na geração atual onde os jovens estão passando cada vez mais tempo conectados a internet e as redes sociais. A respeito desse assunto, você acredita esteja sendo uma questão apenas dos jovens ou esse “vício” também vem atingindo o público mais velho?
Na minha percepção todos estão “viciados” na internet, claro que os jovens sabem mais como usar as redes sociais e apps mas até os mais velhos estão conectados. O que antes era algo só para o público mais novo hoje já é universal.

Em sua opinião como parte do elenco, qual é a mensagem que o musical “Like” pretende trazer e o que o público pode esperar ver no palco?
O musical quer mostrar os dois lados de usar a internet. Tem muitos pontos positivos mas o vício não é algo bom. O público pode esperar uma peça que traz essa abordagem de forma leve e em situações do cotidiano com jovens que todos irão se identificar de alguma forma.
A sua personagem Mia, ela é dividida entre você e a atriz Fernanda Ortega. Como tem sido compartilhar essa mesma personagem e o processo de construção dela? A personalidade dela é semelhante à sua?
É bem divertido compartilhar a personagem, pois da para ver como cada ator tem sua criação e o processo de construção foi bem interessante. Eu e a Fernanda temos muito pontos parecidos, mas cada uma com sua essência. A personalidade da Mia não é muito parecida com a minha, ela tem certas atitudes e jeitos de falar que eu não faria daquela forma por ser mais reservada em alguns aspectos.

Nós soubemos através de sua biografia que o seu interesse pelo teatro começou ainda na escola através de uma aula extraclasse. Como aquela criança se tornou a Ana Beatriz Oliveira que é hoje tanto como pessoa e como artista?
Aquela criança de 7 anos que conheceu o teatro através da aula extraclasse nunca imaginaria que isso mudaria toda sua vida. Porque esses anos de estudo, apresentações e experiências me fizeram viver coisas que se eu não estivesse no mundo artístico não viveria, a Ana Beatriz Oliveira pessoa e artista, sempre andaram lado a lado e em constante evolução uma contribuindo para a outra.
Durante alguns anos, você chegou a apresentar diversas produções através da Cia Faz Assim Produções, que assim como a MF, também é bastante reconhecida. Como você avalia a sua evolução nessa trajetória e o que a produção de “Like” vem agregando às suas experiências?
As apresentações foram de extrema importância para a minha carreira e evolução, sou muito grata por ter tido a oportunidade, pois aprendi muito tanto em cima dos palcos quanto atrás em questão de produção.
Os papéis que fiz também foram formas de estudo, assim como a produção de Like que nesses meses que estamos ensaiando vem me ensinando muito, evoluí bastante desde quando começamos a montagem do musical e tenho certeza que ainda vou evoluir mais, pois sempre podemos melhorar e com estudo e dedicação isso pode ser feita da melhor maneira.
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