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CS Loverboy amadurece indie psicodélico em novo disco

Andrezza Barros by Andrezza Barros
17 de maio de 2021
in Entrevista
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CS Loverboy amadurece indie psicodélico em novo disco
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Tempo de Leitura: 6 Minutos

Cantor, compositor e multi-instrumentista carioca, CS Loverboy apresenta um caleidoscópio de emoções e sonoridades no seu segundo álbum, “Memória Colorida”. Transformando em música o turbilhão de sentimentos que o atual momento provoca, o artista faz uma leitura moderna de referências da música brasileira e da psicodelia.

Após um álbum de estreia – “Amarelo Primavera”, lançado em 2018 -, CS Loverboy surge com uma identidade musical e estética mais amadurecida. Não por acaso, amplia seu repertório para outras tantas cores, reveladas nos singles “O velho coração de pedra”, “O que restou” e “Bubble Gum”, lançados ao longo de 2020. Agora, “Memória Colorida” chega para apresentar essa narrativa completa de vulnerabilidade diante do que não podemos controlar.

As diferentes facetas de CS Loverboy foram ganhando forma ao longo dos anos, com a primeira mixtape surgindo em 2012 com poemas musicados em gravações caseiras. Em 2014, circulou pelo país com projetos coletivos, onde desenvolveu suas experiências de palco. Em 2017, foi convidado pelo canal Pineapple a gravar um single solo, chamado “Altitude”, onde questiona o negócio da música. No ano seguinte, viria uma guinada sonora com o álbum “Amarelo Primavera” e CS Loverboy assinando todos os instrumentos e vocais, composições, mixagem e masterização. O disco ganhou dois clipes, “Gaivota Azul” e “A Noite Nunca Acaba”.

Em 2019, fundou a banda Os Jardineiros Esfomeados para dar vazão a composições fora do escopo de seu álbum de estreia. E, já em 2020, começou a trabalhar no que viria a ser “Memória Colorida”. O disco apresenta 8 faixas intimistas e uma sonoridade mais orgânica, incluindo instrumentos como violão, teclado, saxofone e baixo e até sons experimentais, como objetos fazendo a vez de percussão. 

Se antes CS Loverboy era fruto de explorações caseiras, em “Memória Colorida” surgem colaborações com instrumentistas em ascensão no cenário carioca – Guilherme Esteves e Filipe Pascual, ambos integrantes do grupo Jardineiros Esfomeados; e Gilberto Cesar.

Embora também gravado em casa devido à atual pandemia, o novo álbum se mostra um marco evolutivo na sonoridade de CS Loverboy, ampliando estéticas e ressignificando referências da música brasileira, do indie e da psicodelia em um balaio de emoções e sons. O disco está disponível nas principais plataformas de streaming. Confira a entrevista:

Ficamos sabendo que esse seu novo álbum é uma busca interna. O que você deseja examinar internamente com esse lançamento?

Eu trato o ato de fazer música como uma maneira de organizar meus pensamentos e sentimentos… É você pegar aquele monte de informação desorganizada, aquele aperto no peito e de alguma forma organizar isso e entender isso… Sempre tive essa relação na hora de compor, obviamente nem todas minhas composições são feitas assim. Mas nesse disco, em especial, foi bem isso mesmo.

Quais são  as maiores mudanças de um álbum para o outro?

Acho que foi o lance de expor esse meu lado que costumo guardar só pra mim. Deixar pra trás esse medo de me sentir vulnerável e cantar a parte mais “funda da piscina”. O amarelo primavera é considerado o inicio desse lado mais intimista, de me expressar musicalmente, cantar algo que converse muito com que eu estou vivendo e passando no momento. A diferença é que nesse disco eu toco mais nas minhas feridas e por incrível que pareça, de uma maneira muito leve e com intenções de cura.

Como tem sido a recepção do público com esse novo projeto?

Do jeito que eu esperava… Como eu não dei spoiler nenhum de como seria o álbum, eu adorei a reação das pessoas! Sempre nos feedbacks ressaltavam pontos que milimetricamente eu pude calcular pra que soasse assim, então pra mim, está sendo maravilhosa a recepção do público. Confesso que já estou muito ansioso pra ver como que vai ficar esse álbum nos palcos!

O seu disco ganhou dois clipes, ” Gaivota Azul” e “A Noite Nunca Acaba” que ampliou referências da música brasileira.  Como foi a produção durante a pandemia e a criação desse álbum em um cenário de isolamento que nos leva a refletir principalmente com esse mix de emoção?

Eu sempre gostei muito de fazer tudo sozinho, gosto de ter essa liberdade tamanha de criar o que vier na minha cabeça. Porém, antes da pandemia, fiz alguns shows do álbum Amarelo Primavera e vi o quanto essa troca entre músicos é interessante. Acho que foi o fato de ter rolado uma química, uma sincronia muito grande entre mim e os integrantes dos Jardineiros e nesse disco eu queria que rolasse uma experimentação com eles botando a mão na massa junto comigo. Graças a internet, essa troca foi bem fácil de se fazer, deu pra explorar diversas melodias, com diversos instrumentos diferentes, ampliando bastante essa exploração na musicalidade do álbum. Foi bem chato e as vezes até limitante não estar presente fisicamente, trocando as ideias pessoalmente, mas o que mais afetou mesmo, foi o lance de não conseguir explorar o áudio visual por conta da pandemia…

Escrever músicas e definir um ritmo ideal para o álbum não deve ser uma tarefa fácil, ainda mais durante uma pandemia. Quais foram as maiores dificuldades durante esse processo que nortearam o seu novo disco?

Toda vez que vou fazer um álbum é uma aventura. Eu gosto muito de experimentar novas sonoridades, eu odeio ser rotulado numa caixa de gênero musical e ser taxado disso pra sempre. Então é sempre um desafio explorar coisas novas, testar instrumentos sem nem mesmo saber tocar direito, testar melodias e acordes, explorar na mixagem ou na voz sem ter referências alguma de aula de canto… Enfim, são muitas coisas que eu faço sem seguir as “regras”, tudo muito intuitivo e a dificuldade é exatamente essa. Uma luta entre o perfeccionismo, com a espontaneidade, misturada com a hiperatividade de querer ver tudo pronto logo e o frio na barriga de saber se de fato é um bom trabalho (mesmo sendo algo “irrelevante” o conceito de “bom ou ruim”).

Em grande parte, quando alguém começa a seguir uma certa área, ele acaba se inspirando em alguém. Você tem algum ídolo que te motiva a seguir carreira?

Eu tenho diversas inspirações na música. Tyler, Ziggy Stardust, Peter Gabriel são gênios pra mim, me motivam nessa busca mágica no mundo da música. Mas nesse disco em específico, me inspirei bastante nas obras do mestre Sérgio Sampaio e no disco de 1965 “O cantor e o compositor” do Marcos Valle.

Esse novo álbum é uma forma de amadurecer seu indie psicodélico. Você acredita que conseguiu chegar ao ponto certo para esse feito? Existe algo que queria mudar depois que o viu finalizado?

Acredito que eu tenha conseguido me expressar do jeito que imaginei… Quando o disco era só ideia, só existia no meu pensamento, ele era exatamente assim… Sempre rola aquela vontade de querer mudar algo depois de finalizado, ainda mais que eu nunca estudei de fato mixagem e masterização, faço na mais pura intuição. Mas nesse caso, eu amei o resultado! Acho que as faixas conversam entre si, achei que o álbum ficou leve e fluído do jeito que eu imaginava. Gostei muito do resultado final…


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  • Andrezza Barros

    Andrezza Barros (Niterói, 21 de abril de 1995) é uma jornalista, colunista e entrevistadora do entretenimento.

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