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Andrezza  Barros
Home Entrevista

Carolina Sá fala sobre representar o Brasil em novo capítulo de “Meu Amor” na Netflix

by Andrezza Barros
16 de abril de 2021
in Entrevista
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Carolina Sá fala sobre representar o Brasil em novo capítulo de “Meu Amor” na Netflix
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Foto de capa: DuHarte Fotografia

O diretor coreano Jin Moyoung expande seu aclamado documentário ‘My Love, Don’t Cross That River’ na tocante série documental Meu Amor – Seis História de Amor Verdadeiro, que estreia globalmente na Netflix dia 13 de abril de 2021. Do litoral coreano a uma favela do Rio, dos subúrbios de Tóquio às fazendas rurais na Índia, Espanha e EUA, cada episódio ilustra um ano da vida dos casais com um olhar sensível sobre sua história de amor.

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O Brasil é representado logo no primeiro episódio da série. Dirigido pela documentarista carioca Carolina Sá (Construção, Música Libre), traz aspectos característicos da cultura brasileira para a série internacional. A história é de Jurema e Nicinha, duas mulheres que se relacionam há 43 anos e, juntas, criaram seus filhos e netos na Rocinha, no Rio de Janeiro. O cotidiano delas foi registrado durante 12 meses, ao longo de 2019, e mostra o dia a dia de uma história sensível de amor enquanto o casal persegue seus sonhos. Confira a entrevista:

Recentemente a série original da Netflix “Meu Amor” (My Love, Don’t Cross That River) lançou um de seus episódios baseados no Brasil, onde você dirigiu. Como é a sensação de poder estar representando o nosso país em uma produção a nível internacional?

Me sinto honrada e feliz em poder mostrar a potência e a resistência de boa parte da população brasileira por meio da história de vida e amor de Nicinha e Jurema, duas mulheres que se relacionam amorosamente há mais de 40 anos. Mesmo passando por muitas dificuldades e adversidades, construíram uma família amorosa e unida e seguem correndo atrás dos seus sonhos. São mulheres negras, periféricas e umbandistas que nos mostram como o amor é uma pulsão motora de resistência e também como a família brasileira se constitui de diversas formas. O mundo vai poder testemunhar a beleza e força da relação de um casal que representa o Brasil em muitos aspectos.

Reprodução/Netflix

A série tem como objetivo servir de um documentário, apresentando diferentes pontos de diversos lugares do mundo e no Brasil fomos de grandes litorais oceânicos às favelas do Rio de Janeiro. Como foi o processo de estudo e concepção da ideia do capítulo?

Eu e minha equipe tínhamos o desejo de encontrar um casal que, além de ter uma bela e duradoura história de amor (afinal esse era a premissa da série Meu Amor -Seis Histórias de Amor Verdadeiro), também representasse outras formas de resistência. Quando, durante a pesquisa, encontramos e conhecemos a Jurema e a Nicinha, vimos que a trajetória delas representava a vida de muitas mulheres do nosso País, independentemente da região. São mulheres negras, empregadas domésticas, que moram em favelas e periferias, que sustentam o peso do mundo nas costas com suas perdas, dificuldades e um dia-a-dia muito pesado, mas que possuem uma bravura de superação impressionante, sem perder a ternura, a fé e o amor nas coisas que acreditam. Uma lição de vida para todos nós.

O projeto foi concebido também através de diretores naturais de diversas nações. Como foi o seu ingresso nessa produção e o que veio em sua cabeça na hora de aceitar o convite?

Um dos produtores executivos do episódio brasileiro (José Padilha) indicou meu nome para a Netflix e os produtores dos EUA e da Coreia. Ele conhecia meu trabalho de direção no longa-metragem Construção e na série Música Libre, e assim entrei no projeto. Fiquei muita grata com a indicação e muito feliz em fazer parte de um filme cujo objetivo era registrar uma história de amor por um período de um ano e que faria parte de uma série rodada em outros países. Isso é incrível para qualquer documentarista.

Reprodução/Netflix

Os relatos do capítulo são apresentados por duas mulheres lésbicas que vivem na Rocinha com sua família. Essa infelizmente é uma das realidades tristes que se encontra em todo o nosso país. A decisão de se mostrar o contraste social que existe no Rio de Janeiro foi um ponto forte a se acrescentar no roteiro?

Quando escolhemos mostrar a história de amor entre duas mulheres negras, moradoras de uma favela e praticantes de religião de matriz africana, nossa ideia era focar na beleza da história delas, mais do que mostrar a dura realidade das favelas, que está quase todo dia estampada nos jornais e em todas as mídias. Eu achava muito importante revelar no filme o que tem de belo e potente em uma família como a delas, na Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina. Porém era também importante mostrar o cotidiano das personagens e propor uma reflexão sobre a dura realidade da desigualdade social brasileira. Elas são empregadas domésticas e representam o que centenas de mulheres vivem em seu cotidiano, quando saem das favelas e periferias e deixam suas famílias e suas casas para irem trabalhar nas casas das áreas mais ricas das cidades. Isso fala muito sobre o Brasil e achamos importante mostrar isso no filme embora esse aspecto seja o pano de fundo e não o foco principal do roteiro que é o amor entre elas.

Sabendo que na maioria das vezes as pessoas têm um certo tipo de motivação para seguir uma linha, o que a incentivou a seguir carreira na direção?

Acredito no encontro como forma de compreensão de si e também do outro, e o documentário possibilita criar pontes entre mundos que às vezes parecem tão diversos mas que se potencializam quando se cruzam. Olhar o outro é olhar também para si. Assim como fazer algo muito pessoal pode refletir o sentimento de muitas outras pessoas. Acho que por isso fui fazer documentário na vida, além de música, outro caminho de imersão e pesquisa de encontros, para onde a carreira de diretora audiovisual acabou me levando também.

Por ser um projeto muito bonito e com uma história muito interessante, imaginamos que existe algum momento que tenha sido emocionante de se gravar. Qual foi esse momento?

Sim! Teve um momento muito marcante para a família delas e também para nossa equipe que foi a formatura da Michelle, filha de Nicinha, criada também por Jurema. A primeira pessoa da família a terminar a faculdade e se formar, depois de tantas e tantas gerações. Michelle traz a força de sua mãe e de sua mãe de criação e tem muito orgulho de ter sido criada por duas mulheres. Uma mulher admirável, inteligente e sagaz que trabalha pelos direitos humanos e que é um dos frutos da linda história de vida, luta e amor entre Nicinha e Jurema.

Como dito anteriormente, esse projeto é uma produção a nível internacional, o que agrega em muito na carreira. O que esse trabalho irá agregar em sua vida pessoal e profissional?

Para minha vida pessoal foi uma experiência de dimensões humanas e espirituais até difíceis de explicar. Um aprofundamento na lição que a vida tenta nos dar todos os dias sobre o que realmente importa – o amor- essa força motora humana que não tem preconceitos. Aprendi muito também sobre resiliência, luta e resistência num país ainda tão injusto onde o preconceito vira crime todos os dias. Nicinha e Jurema são o símbolo das possibilidades apesar das adversidades.

Profissionalmente é incrível fazer um filme com o apoio e estrutura da Netflix e de uma equipe que desde o início esteve junto comigo. Agora vamos poder mostrar o resultado do nosso trabalho em 190 países pelo mundo. Num momento de solidão, dor e isolamento em que estamos vivendo, essa série é uma faísca de afeto e amor para iluminar nossas almas em tempos de escuridão.

Autor

  • Andrezza Barros
    Andrezza Barros

    Andrezza Barros (Niterói, 21 de abril de 1995) é uma jornalista, colunista e entrevistadora do entretenimento.

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