Na última segunda-feira (25), uma videoconferência foi realizada pelas vice-presidentes das Relações Exteriores, Teresa Ribera, Nadia Calviño e outros membros do governo da Espanha, decidindo que as atividades turísticas para estrangeiros serão retornadas no dia primeiro de julho.
Países como a Espanha, estão iniciando um processo de incentivo ao retorno do turismo entre os países da região, assim que os números de casos da Covid-19 diminuírem. Em suas redes sociais, a ministra das Relações Exteriores, González Laya, expressou que o turismo espanhol foi um dos setores mais afetados pela pandemia, mas garantiu que o segmento retornará com força no país.
“Temos um setor de destino e turismo muito resiliente para que possamos emergir mais fortes dessa crise. Essas férias serão diferentes, mas acho que todos nós merecemos isso, depois dessas semanas de confinamento”, informa a publicação.
Outros Países
De acordo com o chefe do governo italiano, Giuseppe Conte, o retorno do turismo acontecerá a partir do dia 3 de junho. No país, o turismo é um dos principais combustíveis para a economia, representando cerca de 13% do Produto Interno Bruto – PIB -, segundo informa a Comissão Europeia.
Já na Alemanha, esse retorno acontecerá em 15 de junho, conforme informado pelo Ministro das Relações Exteriores do país, Heiko Maas. O país é conhecido por ter apresentado um índice eficaz de controle da pandemia.
Na França, praias como La Baule e outros pontos turísticos já foram reabertas aos franceses. De acordo com a ministra da Transição Ecológica no país, Elisabeth Borne, o turismo estrangeiro só deve voltar a ser incentivado aos franceses em meados de julho e agosto desse ano.
Já a Croácia, promete reabrir a fronteira também em 15 de junho, já que os índices da doença no país também são pequenos. Países que já controlaram por completo a doença, como Áustria e Grécia já liberaram o turismo interno desde a semana passada.
Para a cofundadora do site Voo, Bárbara Resende, esse retorno dos destinos europeus servirão de exemplo para os outros países que também deverão retornar às atividades turísticas mais tardiamente. “É uma oportunidade para aprender com eles e com o que acontecerá com o comércio e o turismo quando voltar às suas respectivas normalidades ou próximo disso”, afirma Bárbara.
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