A atriz Paula Landim é natural de Teresina, no Piauí. Aos 18 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar artes cênicas e realizar seu grande sonho de ser atriz. Após um ano, foi realizar um intercâmbio de seis meses em Los Angeles na New York Film Academy, onde estudou atuação para TV e Câmera.
Seu caminho na arte foi traçado desde muito nova. Aos oito anos já fazia um curso de teatro em sua cidade, e lá fez inúmeras peças. Ela protagonizou grandes clássicos como “Cinderella” e “Fantasminha Pluft” e desde então, soube que queria trabalhar profissionalmente como atriz.
Mesmo com uma grande trajetória nos palcos do teatro, hoje o foco da artista está na televisão e no cinema. Atualmente, está se formando em artes cênicas pela Belas Artes de São Paulo e se prepara para estrear um longa no segundo semestre de 2022. Confira a entrevista!
Com uma jornada acadêmica bastante forte dedicada às artes cênicas, você saiu do Piauí, veio para o Rio de Janeiro e após um tempo, morou em Los Angeles. Como foram essas mudanças na sua vida e quais estadias mais a marcaram?
Foi uma mudança muito grande na minha vida deixar minha família no Piauí aos 18 anos e ir em busca dos meus sonhos no Rio, onde eu não tinha nenhum contato. Foi uma experiência forte, mas muito importante para o meu crescimento pessoal.
Enquanto esteve em Los Angeles, uma de suas casas foi a New York Film Academy, onde emergiu em estudos sobre TV e Câmera. Como foi essa experiência internacional e quais foram as maiores diferenças que percebeu logo de cara da dramaturgia americana em relação a brasileira? Existem muitos mitos e verdades a serem comentados sobre Hollywood e como é a reciprocidade com os brasileiros na indústria?
Foi a melhor experiência que eu já tive na minha vida. Estudar atuação em Los Angeles abriu minha cabeça e me fez evoluir bastante como atriz. A única diferença que eu vejo lá em relação a dramaturgia brasileira é que lá eles parecem levar mais a sério os estudos, profissão… Lá na New York Film Academy eu ficava imersa de 8:00 da manhã até 19:00 da noite todos os dias estudando durante meses. Eu acho que infelizmente ainda hoje não existe muita reciprocidade com brasileiros ou latinos na indústria de Hollywood. Nós somos o que mais temos que lutar lá pra ganhar o nosso espaço que ainda é muito pouco.
Bom, algo que o seu currículo já deixa muito claro é que a sua relação com os palcos já não é tão recente assim, afinal, você começou a cursar teatro ainda aos oito anos através de peças como “Cinderella” e “Fantasminha Pluft”. Como você avalia a sua trajetória daquela época até os dias de hoje?
Quando comecei a fazer teatro pequena eu já sabia que era aquilo que eu queria fazer para o resto da vida. Vejo minha trajetória de lá até hoje de muita coragem, persistência e amor pelo o que faço.
Além da dramaturgia, outra de suas paixões e que você esconde de ninguém é a música e as artes plásticas. Junto a atuação, como essas três modalidades completamente distantes se cruzaram na sua vida e como eles se somam?
Minha mãe me colocava em vários cursos quando eu era pequena: piano, pintura, dança… E é algo que eu sempre gostei de fazer e nunca parei até hoje. Eu sempre vivi pela arte de forma geral e acho que como atriz ter várias habilidades é importantíssimo.
Programado para o segundo semestre deste ano, o seu nome já está confirmado na produção do filme americano “Purple Trail”. Como estão suas expectativas para que o público o conheça?
Eu estou muito ansiosa. Eu espero que as pessoas possam gostar do filme e dessa personagem tão quanto eu.
Durante esse novo filme você viverá a personagem Kate Robinson, que será uma médica psiquiatra e que ajudará pacientes que já passaram por violência. Como está sendo o processo de construção do seu personagem e como tem sido trabalhar com o diretor Shiv Nadikuda?
Já tem um tempo que venho trabalhando a construção da minha personagem com a psicóloga Valquíria Nogueira que me ajudou bastante nesse processo. Tem sido maravilhoso trabalhar com o Shiv, ele é muito profissional, atencioso e dedicado no que faz, eu sou eternamente grata a ele.
Para terminar a entrevista com uma filosofia, como você se define como artista e como pessoa?
Como artista eu definiria como intensa e dedicada e como pessoa corajosa e empática.
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