Com três músicas compostas pela cantora, o projeto do primeiro EP da cantora Marô tem direção musical de Paul Ralphes e foi lançado pela parceria entre os selos We4Music e slap-Som Livre, com quem a artista assinou contrato.
As canções seguem uma ordem cronológica do início de um relacionamento até o momento pós-término. A primeira faixa, “Madame da Night”, conta sobre o momento da conquista e o começo de uma relação. A música enfatiza a liberdade sexual e o amor próprio, já que conta sobre conhecer pessoas novas, sem se apegar, viver intensamente e curtir a vida. Já a segunda canção, “Não F***!”, destaca o momento do relacionamento em que já foi construída uma intimidade. A letra fala sobre os conflitos de convivência e o jogo de cintura que uma relação precisa. E a última, “Pensar em Mim”, reflete sobre o momento em que se percebe a hora de ir embora e que às vezes é preciso seguir caminhos diferentes e se colocar em primeiro lugar.
“Madame da Night”, conta também com a composição de Vitão, entre outros artistas. Confira a entrevista completa:
“Madame” foi seu primeiro projeto composto por três faixas escritas por você com parcerias incríveis. Qual foi a sensação de trazer essas músicas para o público? E como o público as recebeu?
‘Madame’ foi meu primeiro projeto composto por três faixas escritas por mim, com parcerias incríveis. Foi muito gratificante poder mostrar para todo mundo a minha nova fase, conseguir falar mais diretamente com o meu público. Falando na linguagem deles, consegui passar a mensagem. O público recebeu de uma maneira incrível, meus fãs foram maravilhosos, me apoiaram muito. Consegui emocionar pessoas, e esse é o meu objetivo. Fiquei super feliz e logo tem coisa nova.
Seguindo uma ordem cronológica, o EP inicia falando sobre o início de um relacionamento e finaliza com o momento pós término. Qual foi a inspiração para a composição desses singles?
A minha inspiração foi realmente as minhas vivências. Sou muito sensível, muito amor, muito coração, sou muito intensa. Eu me jogo nas relações, e acho que muita gente por aí é parecida comigo nessa questão. Escrevi sobre experiências minhas de relacionamentos. Eu amo me relacionar, namorar, estar junto…é uma merda (risos), mas eu amo. Tipo, estava saindo de um relacionamento e estava me apaixonando por outra pessoa. Vivendo o luto e vivendo uma paixão. Estava processando tudo e escrevendo sobre isso.
Sua canção “Madame da Night” dá destaque para as mulheres, seu empoderamento e liberdade de ser quem quer ser. Na sua visão, qual é a importância de abordar esse tema nas suas canções?
Sempre fui uma mulher bem porreta, sabe? Que sempre bateu de frente com questões que diminuem as mulheres. Sempre lutei pela independência feminina, a independência sexual feminina. Pelo feminino em si! Então, a importância para mim é muita, gigantesca. O que quero é fazer com que outras meninas, mulheres se inspirem e se sintam libertas. Que possam fazer o que tem vontade, porque nosso corpo é nosso, a gente pode fazer o que quiser. Poder ficar com mil pessoas, poder ficar com uma pessoa, usar determinada roupa, usar roupa curta ou larga. Sabe, essa liberdade de transitar em todos os espaços sem ser julgada por simplesmente ser mulher.
Diante dos avanços da tecnologia, qual tem sido a importância da internet para a sua carreira?
‘Pô’, a internet hoje em dia é uma ferramenta muito muito muito importante para gente que faz arte, principalmente na pandemia que ficamos sem ter contato de show. A gente pode ter contato através das ferramentas de rede social e das plataformas digitais incríveis. Faz com que o nosso trabalho viaje entre lugares muito rápido. Faço um som aqui na minha casa, daqui a pouco minha música está no Brasil inteiro, no mundo inteiro. É muito importante sim, adoro utilizar essas ferramentas para ter o contato mais próximo com os meus fãs e consegui expandir essa conexão musical.
Aos que não a conhecem, nos conte um pouco quem é Marô.
Marô é uma menina moleca. Uma menina engraçada, divertida…Sou muito verdadeira, falo na cara mesmo. Amo viver, amo as pessoas ao meu redor. Sou muito prestativa. Acho que minha fala é muito coerente com as minhas atitudes. Amo a minha música, amo fazer música, amo fazer minha arte. Vivo para isso! Sou sensível, fofinha, essa cara de malandra aqui não é de nada, sou super sensível, super amorosa. Amo viver, aprontar, tocar o terror. Sair, me divertir. Eu sou isso.
Sobre o seu público, qual mensagem você gostaria de trazer para eles?
Eu sempre quis trazer para o meu público uma mensagem de liberdade, sabe? Também de autoconhecimento, de olhar para si e de se conhecer. De adentrar nessa viagem que é se conhecer cada vez mais e mais, porque acho importante para a gente se relacionar bem em sociedade, se conhecer muito bem, sabe? Quero falar tipo, o que você sente, eu também sinto, sabe? O que eu sinto, você também sente. Essa identificação, essa cumplicidade, sabe? Muito amor, muita vibe boa, muito questionamento, muita coisa boa. Quero levar para os meus fãs a esperança de um mundo melhor e muita liberdade e autoconhecimento.
Além do EP, existe mais algum projeto que possa nos contar?
Sim, além do EP, em dezembro lançamos uma faixa em colaboração com Leo Pinotti, um produtor maravilhoso, um grande amigo meu. E ano que vem, sai meu primeiro disco que tô muito animada. Tô produzindo já, estamos ‘focadão’ aqui. Tem uma galera maravilhosa comigo, produtores incríveis. Super animada, logo tem coisa nova.
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