Dando vida a personagem Laura em “Like, o Musical”, a atriz paulista Karoline Ribeiro de 19 anos iniciou os estudos participando de cursos de montagem em Teatro Musical no Studio Clayds Zwing. Atualmente está cursando o Técnico em Teatro do Senac e participou da montagem online de Mean Girls Zoom In, produzido pela Bdwayline Covers.
Ela faz parte da companhia de teatro Faz Assim, apresentando diversos espetáculos infantis. Em dança, tem conhecimento das modalidades ballet clássico, sapateado e jazz musical, além da habilidade em canto. Confira a entrevista:
Prestes a estrelar o musical “Like” como a personagem Laura agora em agosto, o espetáculo traz uma visão alternativa a algo que está cada vez mais presente na vida dos jovens da geração atual, que é a tecnologia excessiva. Qual é o seu ponto de vista em relação a trazer essa temática para o teatro?
Eu acho muito importante abordar esse tema ainda mais na época em que vivemos onde os jovens são vidrados em celular, em rede social. É importante para repensarmos o que estamos fazendo ou até mesmo nos tornando. O musical vai abrir os olhos de muitos jovens e tenho certeza que vão se identificar bastante.
Já não é de hoje que as telas, celulares e jogos estão tomando espaço em relação aos laços sociais que possuíamos na vida real, e hoje, principalmente os pais estão sendo mais críticos a sua utilização pelos jovens. Acredita que o “Like” poderá ser uma boa experiência tanto para os jovens como para os adultos?
Com certeza! Muitas pessoas vão se ver nos personagens e acredito que vão sair do teatro com um pensamento diferente e claro, vão curtir muito o tema.
Apesar do tema em questão ser uma crítica ao uso excessivo da tecnologia, você tem 19 anos e ainda está numa idade em que a tecnologia também preenche bastante das nossas vidas. Vendo por esse lado, a Laura tem conseguido trocar algo com você através da personagem?
Muito! A Laura me faz repensar muitas coisas, eu até me percebo quando estou muito tempo no celular ou as vezes fico mais preocupada em postar algo do que realmente curtir o momento em amigos, em família.
Falando um pouco sobre suas experiências curriculares, você já teve passagem por vários cursos, tais como o Studio Clayds Zwing e o Senac. Qual é a verdadeira importância do estudo na vida de uma atriz e quais foram as principais lições que a arte trouxe pra sua vida?
A verdadeira importância para um ator ou atriz, é o processo. Não adianta querer fazer algo grande logo de cara, tudo tem o seu tempo e processo. O estudo de um ator é constante, dia após dia e devemos sempre estar estudando cada vez mais. As principais lições que a arte me trouxe foi justamente esse processo de saber esperar, de ir com calma e saber que tudo tem o seu tempo, tudo é um processo.
Uma tendência que cresceu ainda mais nos últimos anos durante a pandemia foi a do teatro online e das apresentações via streaming. Nesse meio tempo você chegou a ajudar na montagem de Mean Girls Zoom In. Como foi passar por essa nova experiência e como enxerga a adaptação do mercado a essas novas modalidades?
Pra mim foi tudo muito novo, estranhei bastante no início, mas depois fluiu. O processo da montagem as vezes era meio confuso por termos que aprender as coreografias por tutoriais ou as músicas apenas por voz guia. Mas deu tudo certo! Eu enxergo como um “plano B” e uma ideia incrível de fazer com que a arte não pare.
Como estão suas expectativas para a estreia de “Like” e o que o público pode esperar pelo trabalho de vocês?
Minhas expectativas aumentam a cada dia que passa, estou em contagem regressiva, não vejo a hora de chegar! O público pode esperar um trabalho incrível de muito esforço e dedicação de cada ator e cada um da produção. Um espetáculo cheio de emoções, surpresas e de muita conexão, tanto com os personagens quanto com o público também!
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