O ator e cantor João Souto será parte do elenco do espetáculo Bullying, O Musical e terá características fortes, sendo fofo, sensato demais, tranquilo e ótimo aluno, rotulado como CDF. O Musical conta uma história vibrante que pretende levar reflexão e humor a todos. O enredo traz os alunos do Colégio Epaminondas que tentam sobreviver ao último ano do ensino médio. Embalada por canções vibrantes, Bullying é um espetáculo de jovens para jovens. Assuntos relevantes como drogas, sexualidade e a escolha da carreira são abordados na trama, mostrando a importância da discussão.
Sucesso de 2019, Bullying, O Musical está de volta, o espetáculo de Allan Oliver é um oferecimento da Dagnus Produções. O musical retorna para nova temporada em novo formato, com novo elenco e nova equipe, trazendo texto e direção geral sob comando de Allan Oliver; Rafael Oliveira, do site Musical em Bom Português, assina as versões brasileiras do espetáculo; na direção musical estão Vania Pajares e Claus Xavier, com apoio de Léo Cordoba; Adenis Vieira assina direção coreográfica; Lucas Colombo será o preparador de elenco e auxiliar de direção; Vinícius Perso assina a produção do musical ao lado de Catharina Viezzer e Evas Carretero será o cenógrafo.
João Souto já integrou o elenco dos espetáculos ‘Grease’ (2017), interpretando o personagem Sonny; ‘Legally Blonde’ dando vida a Emmett e ‘Footloose’ interpretando Ren, todos com direção de Fernanda Camargo. Recentemente esteve no elenco do espetáculo ‘Christmas Show’, do Estúdio Broadway e agora se prepara para integrar o elenco de ‘Heathers – O Musical’, com direção de Fernanda Chamma. Confira a entrevista:
Recentemente, você foi anunciado como integrante do elenco do “Bullying – O Musical”, onde interpretará um personagem que muitas vezes é característico nas escolas – o bom aluno. Levando em conta que o enredo gira em torno de um grande problema que existe nas escolas do mundo inteiro. Como estão suas expectativas para fazer esse personagem?
Por mais que eu faça parte do ensemble eu realmente quero ter uma construção de personagem forte pra conseguir contar a história do Bullying do melhor jeito possível. Minhas expectativas são muito boas, mal posso esperar para apresentar esse musical tão especial.
Uma das curiosidades a respeito da abordagem do tema através do espetáculo é a sua metodologia onde o objetivo tornar-se de passar uma mensagem de reflexão sobre um assunto sério e ao mesmo tempo levar um tom humorado ao público. Você acredita que esse veículo artístico seja realmente capaz de provocar transformações na cabeça dos jovens?
Com certeza! Na minha opinião eu acho que um musical divertido e engraçado sobre bullying pode fazer mais a diferença na vida dos jovens do que, por exemplo, uma palestra sobre o assunto. Eu acho que o teatro em geral faz esse papel de conscientização muito bem, existem milhares de espetáculos no mundo que são muito bem humorados mas abordam assuntos importantes e te fazem pensar.
Com a chegada da pandemia do novo coronavírus que completou recentemente um ano, a indústria do entretenimento teve de passar por diversas renovações, inclusive com o fechamento de casas de espetáculos e cinemas. Quais têm sido as dificuldades de se produzir um projeto ao vivo como são as apresentações teatrais?
Eu acredito que a maior dificuldade nesse momento é a incerteza do que vai acontecer. Não sabemos se amanhã vamos acordar com uma notícia boa sobre a vacinação ou com um novo recorde no número de mortes por dia, e é claro que isso reflete demais no nosso trabalho, não podemos sair e apresentar um espetáculo se não for seguro para as pessoas assistirem. Mesmo com tudo isso estamos fazendo o possível pra não ficarmos parados e estamos usando esse período a nosso favor, os ensaios on-line estão a todo vapor!
Além de você, vários outros talentos tem presença garantida na equipe, desde uma série de atores até toda parte técnica. Conte-nos um pouco sobre sua relação com o restante da equipe?
Mesmo não tendo a chance de nos conhecermos pessoalmente ainda, nós estamos criando uma conexão muito legal com toda a equipe do Bullying, nesse momento tudo acontece nos ensaios on-line e nos grupos de whatsapp. Eu fico muito feliz de participar de um projeto tão legal com pessoas que trazem uma energia tão boa para o que nós estamos fazendo.
Aproveito para deixar esse espaço para que você nos conte um pouco sobre quem é João Souto e qual foi a razão que o levou a área artística?
Eu sou uma pessoa que ama loucamente o que faz e não trocaria por nada nesse mundo. Eu comecei a fazer teatro no primeiro ano do meu ensino médio, e nos dias da semana que tinham aula de teatro eu já acordava com um sorriso no rosto. Assim que eu apresentei meu primeiro espetáculo e conheci o sentimento de contar uma história para o público usando a arte eu sabia que tinha que fazer isso pro resto da minha vida. Desde então eu não parei de me envolver cada vez mais nesse universo.
Todo ator leva um pouco da sua essência para o personagem. Qual essência João Souto leva para seu personagem em Bullying, O Musical?
Para esse musical eu vou levar minha experiência pessoal dos meus anos de escola. Eu sei exatamente como os personagens nesse musical se sentem, sei como é ter medo de ser 100% você por conta do que os outros vão achar, mas também sei como é se deixar permitir. Então eu vou voltar um pouquinho no tempo pra resgatar as memórias dessa época da minha vida que foi tão gostosa, mas também não foi fácil.
Além do musical, existe algum projeto para o futuro?
Existem muitas vontades, mas acredito que nenhum projeto concreto por enquanto. Por conta da pandemia tem sido muito difícil achar oportunidades para fazer teatro, o Bullying realmente foi uma oportunidade maravilhosa, mas tenho esperança que logo nós vamos voltar lotar os teatros e eu ainda vou subir em muitos palcos na minha vida.
O que mais te chama atenção na hora de aceitar um papel?
Geralmente eu me importo mais com qual é a história que está sendo contada por esse personagem junto com os outros num todo do que com um único personagem em específico. Desde que a história contada me interesse e eu me identifique, qualquer personagem que eu vá interpretar já me deixa feliz por fazer parte do projeto.
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