Um olhar de múltiplas lentes, filtros e cores sobre os acontecimentos da vida marca “róliude”, primeiro single do trabalho solo e autoral do produtor, músico, compositor e beatmaker Gui Ferraz. Seu projeto Gui Flowerz começa a ganhar contornos que levarão ao EP de estreia do artista, anteriormente conhecido por colaborar com bandas como Cigana e DSTN. “róliude” já está disponível para streaming.
Depois de trabalhar com nomes da cena alternativa nacional, como bona e a própria Cigana, Gui transforma as suas próprias visões em canções inéditas que flertam com o neo indie psicodélico, porém sem se restringir a rótulos. Gui Flowerz é o resultado de uma sequência de madrugadas no estúdio Lazy Friendzzz, entre 2020 e 2021, juntamente dos parceiros Matheus Pinheiro e Caíque Redondano, com quem Gui integrou bandas.
O projeto começa com “róliude”, uma canção caleidoscópica, onde versos sobre observar o desenrolar da vida, como em um filme, são guiados pelos beats climáticos. Esse será o primeiro gostinho do EP de estreia de Gui Flowerz, abrindo uma sequência de singles ainda neste primeiro semestre. Confira a entrevista!
Lançando o seu primeiro single do trabalho solo e autoral, quais são as suas expectativas para a aceitação do público nessa sua nova caminhada?
Salve Luca beleza? Honra tá por aqui pra gente bater esse papo! Vamo lá cara, expectativa é foda ne? Já vi banda incrível morrer por não saber controlar isso, eu diria que a gente, digo eu e o time que produz o flowerz chamado lazy friendz, estamos curtindo muito a recepção da galera a ideia era ser esquisito mesmo, na verdade a recepção foi até melhor do que a gente esperava hahaha
Como se deu a escolha do nome “róliude” ao projeto?
Róliude é o nome do nosso primeiro single que fala sobre o quanto o brasilzão parece um filme meio “meu nome não é johnny”, como por aqui o nosso rolê é uma versão adaptada com baixo custo nada mais justo que esse nome.
O que cada uma das colaborações que você fez na sua vida, seja na banda Cigana ou DSTN, significam na sua trajetória até aqui?
Ah cara, acho que experimentar esse tipo de vivência é sempre uma escola. Eu participei dos primeiros passos das duas bandas e elas foram cobaia da experimentação severa de coisas que a gente queria ouvir e também de formas de gerenciar o Flowerz é tudo o quanto acerto que eu gostei de ter feito no passado num projeto só
O que podemos esperar dos próximos singles que ainda estão por vir?
Todas essas músicas foram escolhidas a dedo entre muitas que a gente tinha no nosso baú. O nosso EP vai ter três faixas e todas elas se comunicam uma com a outra. Principalmente pela forma como a gente tava em relação a não seguir tanto regras de compor e etc. Tem gente que vai chamar de psicodelia, tá tudo bem, chame do que quiser.
Como você define sua carreira do início até os dias atuais? Você se sente confortável no artista que se tornou até aqui?
Cara acho que o Gui do passado ia gostar do que tá vendo, mas acho que é por isso que não contam muito o futuro pra nois né? Ele ia me achar esquisito. Sem dúvida (risos).
Eu gosto muito do que eu vivo tanto produzindo minhas músicas quanto as dos amigos, e eu sei que muito disso vem da persistência lá do passado em querer achar um fio da meada pra minha vida. Isso me botou em cada brejo, mas no fim trouxe um pouco mais de maturidade.
Defina quem é Gui Flowerz e quais são suas metas para o futuro?
Gui Flowerz é uma sementinha que acabou de brotar, daquela que nasce no vão do asfalto e o meio fio lógico que tenho uma visão do que eu quero pra mim, mas isso depende de tanta coisa, sabe? A teoria aqui é saber aonde não quero entrar e ampliar a gama de oportunidade quem sabe como vai acabar esse filme?
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