Nascido em Vitória da Conquista (BA) é arquiteto, jornalista e amante de gastronomia. Já visitou mais de 35 países, algo que o motivou a fazer um diário de bordo com todas as suas experiências e imagens de todos os cantos por onde passou. Em 2019, começou a compartilhar suas experiências escrevendo e relatando as histórias em colunas assinadas nos portais “Farol da Bahia” e “Viagem e Gastronomia”. Atualmente, além de influenciador digital, comanda também o canal “Champagne com Dendê” no Youtube, onde leva conteúdo por meio de entrevistas e dicas de gastronomia, moda, viagem e lifestyle. Confira a entrevista:
Olá, Glauber, tudo bem? Como surgiu o canal “Champagne com Dendê”?
Glauber: O canal surgiu muito do incentivo dos amigos e das pessoas que me seguem no Instagram. Sempre viam minhas postagens das minhas viagens e falavam para transformar em diário de bordo como já fazia quando escrevia para o site viagem e gastronomia.
Nos conte um pouco sobre quem é Glauber Britto.
Glauber: Difícil falar na terceira pessoa, mas vou tentar ser direto. Glauber Britto é o 6º filho de 7 filhos de um casal de Pernambucanos. Nordestino, nascido na Bahia em Vitória da Conquista, sonhador, sempre quis alçar voos. O primeiro voo foi aos 15 anos quando saiu de casa para estudar em São Paulo e daí ganhou o mundo, é aquariano, é super amigo, se esforça todos os dias para ser o melhor companheiro para seu marido. Adora estudar sobre lugares, adora ir pra cozinha pra receber amigos em casa ou até mesmo para fazer o jantar ou almoço do dia a dia. Apreciador da gastronomia popular e na mesma medida aprecia a gastronomia estrelada, nesse momento torcendo para tudo melhorar logo e poder voltar a viajar!
Tendo passado por 35 países, qual foi sua viagem inesquecível?
Glauber: Todas são inesquecíveis, pois cada lugar é uma cultura diferente. Mas tenho que eleger uma, sempre vou colocar a minha ida pra Tokyo em 2018, porém sempre invento uma desculpa pra voltar a New York que já fui 12 vezes. Então cada um é especial.
Como foi e tem sido a vivência durante a quarentena?
Glauber: Na quarentena, tenho cozinhando mais, tenho estudado muito, ainda estou terminando minha pós que fazia em New York e tive que parar pra voltar correndo devido ao corona. Mas tem dois meses que voltei a estudar on-line, então tem sido bem ocupado, mas não romantizo esse espectro de que todos os dias temos que nos ocupar com mil coisas na quarenta para nos sentirmos funcionais, sou da ideia do que vai na maré contrária, faça só o que te dar prazer não tente mostrar ser o super herói das múltiplas funções. Então tenho levado de forma mais leve apesar de estar longe de casa, pois como alguns sabem não moro no Brasil, hoje vivo em Angola, na capital Luanda com meu marido.
Como um viajante de primeira, como você acha que ficará o turismo daqui em diante? Acredita que tudo voltará ao normal rápido ou irá demorar um pouco ainda?
Glauber: A Europa está levando o verão nesse momento como se nada tivesse acontecendo, alguns países com muitas restrições para o turismo, mas mesmo assim, sem proibir muita coisa. O COVID não vai ser extinto com a vacina, ele vai permanecer no mundo, então tem que naturalmente ir abrindo as fronteiras dos países e deixar o turismo voltar a funcionar. Porém, antes da vacina, implantar regras mais rigorosas, exigir a vacina assim como exigem no mundo todo a vacina de febre amarela. Nesse momento, é só se adequar ao “novo normal”, refazer estruturas para melhor receber os turistas
Em referência a gastronomia, de onde nasceu essa paixão? Qual é o seu prato preferido?
Glauber: Cresci vendo com minha mãe fazendo bolos para aniversários e casamentos, além disso, ela fazia almoço para fora e isso me despertava a vontade de fazer o mesmo, de fazer a alquimia acontecer. Então, logo com 9 anos, minha mãe já começou a liberar a cozinha para que eu pudesse fazer meus experimentos. A primeira coisa que tratei de querer aprender foi a fazer pastel, aprendi a fazer a massa, mas não fritava, deixava minha mãe com essa função. Ela mesmo colocava os limites para minha segurança, então daí não parei mais, sempre com vontade de cozinhar mais e mais. E sempre para receber amigos em casa, até mesmo para sempre fazer algo diferente no meu dia a dia. Meu prato predileto é arroz branco com carne moída bem sequinha acompanhado de purê de batata. Esse prato tem sabor afetivo, pois era o que minha mãe sempre fazer quando estávamos doente, levo nesse prato o carinho da minha mãe e que nele tem uma porção de confort food.
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Glauber: Se joguem na cozinha e façam a alquimia acontecer, nada dará certo na primeira vez, porém tente sempre. Uma das coisas que sempre luto é para que as pessoas não estraguem comida, façam o consumo com consciência e aprendam a reaproveitar tudo que for possível, pois temos muita gente passando fome no mundo.
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