
A carioca Carol Albuquerque, está na área de dublagem há 3 anos. Apesar do pouco tempo exercendo a profissão que tanto ama, a mesma já contém uma vasta bagagem profissional como por exemplo da Velma Dinkley na película Daphne e Velma.
Chamando atenção, ela já deu voz a personagem como: Harper de Trolls: O Ritmo Continua!; Marisol em O Chefinho – De Volta Aos Negócios; Daniela em Annabelle De Volta para Casa; Katie no filme Slender Man – Pesadelo sem rosto; Giselle Hammond de Verdade ou Desafio; Ashley no longa Ma; Maja em Midsommar – O Mal não Espera a Noite; Allison em Escape Room muitos outros personagens importantes.
E para quem é fã da série Sex Education, Carol dá voz a maravilhosa Ola. Na entrevista, ela fala um pouco sobre a personagem, sobre suas maiores dificuldades na profissão e muito mais. Confira:
Olá Carol, muito obrigada por aceitar participar da entrevista. Você prefere fazer mais personagem adulto ou infantil? Considera algum deles o mais especial?
“Obrigada você pelo convite! Eu não tenho preferência por personagem adulto ou infantil, mas gosto muito quando tenho a oportunidade de fazer personagens que fogem da minha zona de conforto, que são completamente diferentes de mim e me desafiam a aprender coisas novas. Tenho um carinho enorme pela Velma, do filme Daphne & Velma, por ter sido minha primeira protagonista e ter me ensinado tanto!”.
Como tem sido viver na quarentena?
“No início eu estava levando bem, porque sinceramente, não achava que tomaria a proporção que tomou no mundo inteiro. Acho que ninguém esperava. Mas há meses que tem sido bem difícil. Principalmente porque tenho muitos médicos na família. São dias bons e dias ruins. Mas to levando dia pós dia tentando fazer as coisas da melhor forma possível”.
Você dublou a Katie em Slender Man: Pesadelo Sem Rosto. Também fez a Daniela em Annabelle De Volta para Casa. Bate um “medinho” em fazer um papel de filme de terror?
“Claro que sim ! Eu morro de medo de filme de terror, principalmente os que mexem com espíritos e coisas ‘demoníacas’. Ah e também tenho medo de palhaço, passo longe de qualquer um desse tipo. O engraçado é que geralmente eu faço a personagem que faz a ‘cagada’ do filme de terror, que leva a toda trama, e essas são as corajosas, então eu gosto pelo desafio ! Mas podem acreditar que cada grito e reação de medo, são bem reais!!”.
Tem algum personagem que você gostaria de dublar caso tivesse a oportunidade?
“Eu sou muito fã do universo Harry Potter e Animais Fantásticos, seria um sonho realizado ter um personagem dessa franquia. E claro, uma princesa da Disney!”.
Como foi o início da carreira? Quais foram seus maiores desafios?
“Eu tenho apenas três anos de dublagem, então ainda estou no início da minha careira. São muitos desafios. Mas o principal é conseguir uma oportunidade. A correria nos estúdios é grande e são muitos diretores. Acaba que é muito difícil ser lembrado no início e conseguir fazer um teste de voz. E como somos contratados por obra, e não pelo estúdio, nossa frequência nos estúdios no início é bem baixa. Pra mim esse é o maior desafio. Mas é importante ter paciência e confiar no seu trabalho!”.
Sobre a personagem Ola de Sex Education, como tem sido a dublar? Da primeira temporada até atualmente, sente alguma evolução da mesma?
“Tem sido incrível ! Eu amo essa personagem e amo participar do processo de crescimento dela. Tenho muito orgulho da mulher que ela se tornou e de como ela entendeu quem ela é. Não é fácil fazer o que ela fez e me enche de felicidade dar voz a personagens que carregam um exemplo tão grande pra sociedade”.
Deixe uma mensagem ao público.
“Primeiro queria agradecer a todos que prestigiam a dublagem! Obrigada pelo carinho com essa profissão tão linda e tão julgada por pessoas que não fazem ideia de como tudo funciona. E nesse momento só peço pra que tenham fé de que tudo vai passar e que as coisas acontecem na hora certa. O que é nosso tá guardado. Confiem e deem o melhor de vocês que vai dar tudo certo!”.
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