Estreando seu mais novo EP, “Selfish” e “This House” são as novas tracks do DJ e produtor D.Marco pela label NYLO.
Mesmo produzidas em momentos diferentes e com um grande espaço de tempo, a sinergia entre as faixas é perceptível. “Selfish” segue por um caminho mais alegre e um vocal fortemente presente que comanda a melodia, já “This House”, que também leva o nome do EP, faz o contraponto. Na escolha e combinação das duas faixas do EP, o DJ e produtor trouxe diversidade com conexão: dois moods diferentes que se completam. Confira a entrevista!
As canções ‘Selfish’ e ‘This House’ trazem uma energia diferenciada por seus graves surpreendentes e incorporados. Soubemos que elas contém uma mensagem para as pessoas dançarem quando tudo voltar ao normal. Em sua visão, o que elas tem de tão especial que poderiam ser consideradas obras inspiradoras para que o público voltasse às pistas?
Penso que elas trazem originalidade nas suas composições. Além dos graves encorpados, elas têm um tempero especial em seus vocais, que são referências na melodia, facilitando a lembrança.
Além de DJ e produtor, o que mais devemos saber sobre D.Marco?
Pra quem não sabe, meu nome é Estevão, sou formado em Administração e tenho pós graduação em Gestão de Vendas. Além da música, uma carreira na indústria Tech e de Marketing Digital. Tudo isso me ajuda muito a tocar o projeto como um todo. Amo minha família e adoro passar tempo com amigos nas festas por aí (saudades).
‘Selfish’ segue um caminho mais alegre com vocal mais forte e ‘This House’ é seu oposto. Sabendo disso, em que ponto podemos considerar que uma canção possa ser o complemento do outro?
Se elas estiverem tocando na sequência em uma playlist, fica evidente o contraponto. O complemento vem exatamente daí. Após alguns minutos em um mood mais sério ouvindo “This House” os ouvidos gostam de algo mais alegre. É que a “Selfish” faz seu papel. Desde que as duas tenham sua força de pista, essa pluralidade cai bem!
Além delas, existe mais algum projeto que esteja sendo elaborado ainda para este ano ou futuramente?
Acabo de lançar “Feel The Rhythm” pela Cactunes Records com uma pegada totalmente anos 90, o que vem tendo bastante aceitação da galera. Ainda esse ano pretendo ter pelo menos mais 3 lançamentos, além de uma label própria de festas, quando for possível.
Uma das curiosidades desse EP, é que você buscou fazer uma conexão nova, onde motiva seus ouvintes a quererem dançar um pouco e curtirem a nova sonoridade do projeto. Você acredita que em tempos onde as coisas estão cada vez mais difíceis, em relação ao contágio da pandemia e suas consequências, a música tem conseguido servir de antídoto para os maus sentimentos?
Com certeza. Se a música não pode ser tocada nas pistas, ela gera o gatilho dessa experiência, resgata boas memórias. Música é um de nossos grandes refúgios.
Falando da música “Selfish”, você utilizou muitas referências dos estilos Seal e New Wave. Como é essa ligação com esses estilos e como eles influenciam sua vida?
Cresci ouvindo com meus pais e ouço muito até hoje, principalmente Seal. Em todas as minhas músicas, pelo menos um elemento é retrô então eu percebo que isso já está muito presente em meu processo criativo de forma super natural.
O que podemos esperar de seu trabalho ainda para esse próximo semestre do ano?
Identidade e originalidade. Essas duas palavrinhas eu levo comigo. Além dos lançamentos que estão vindo, um projeto muito bacana está sendo desenhado. Comunicarei assim que puder!
Descubra mais sobre Andrezza Barros
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.