Conheça Audrey Hepburn Que Popularizou a Legging Preta

A atriz e humanitária Audrey Hepburn, que estaria completando 91 anos hoje, foi um exemplo de estilo e elegância para muitas mulheres. Mais do que isso, teve uma história de superação e dedicou anos de sua vida para ajudar aos outros. A protagonista de “Bonequinha de Luxo”, 1961, é lembrada até hoje por pessoas de diferentes gerações e é usada como referência de moda por tantos estilistas e entusiastas do meio. Uma das maiores contribuições da atriz nesse universo foi a popularização da famosa legging preta, no final da década de 50. Mas, você sabe quem foi a grande Audrey Kathleen Hepburn-Ruston?

Nascida em 1929, na Bélgica. Filha de um britânico e uma austríaca, tornando essa mistura de culturas e línguas um dos motivos de se tornar poliglota. Além do neerlandês e inglês, herdado dos pais, ainda jovem, também aprendeu francês, espanhol, italiano e alemão.

Com o começo da Segunda Guerra Mundial, em 1939, Audrey e sua mãe se mudaram para Holanda, contando que o país se encontraria em neutralidade, porém a nação foi invadida por nazistas. Por alguns anos, a artista se dedicou ao ballet e contou ter realizado algumas apresentações clandestinas, a fim de arrecadar dinheiro para os grupos de resistência.

Após a guerra, em 1948, começou a se dedicar à atuação, trabalhando em algumas peças em Londres e nos primeiros filmes da carreira. Mas foi com o protagonismo como a princesa Ann, em “A Princesa e o Plebeu”, 1953, que foi garantido sua fama. A atriz ganhou diversos prêmios importantes, incluindo Oscar, BAFTA e Globo de Ouro. Alguns dos trabalho de destaques da carreira  foram: “Sabrina”, “Cinderela em Paris”, “Charada”, “Minha Bela Dama” e “Quando Paris Alucina”. Foram 41 anos dedicados ao cinema e seu último papel foi em “Além da Eternidade”.

Em 1989, foi nomeada Embaixadora da Unicef. Desde antes, a atriz visitou diversos países que concentravam grandes níveis de pobreza, como a Etiópia e o Vietnã. Seu objetivo era denunciar – tanto para as grandes mídias, quanto para políticos internacionais – as terríveis condições que tantas pessoas viviam. Além de guerras civis, que matavam dezenas de cidadãos todos os dias, muitos passavam por fome e não tinham acesso à água potável ou uma moradia descente. Ela se dedicou às causas dos mais vulneráveis até sua morte, em 1993, decorrente de um câncer na região do abdômen.

Crédito: Divulgação

Popularização da legging preta, peça chave para Audrey

Outra marca relacionada à atriz é a forma como influenciou a moda. Além de já ser naturalmente elegante, tanto na postura, quanto nas escolas, ela se tornou amiga pessoa do estilista Hubert de Givenchy. Procurou o ateliê dele para pedir que desenhasse o figurino para o filme Sabrina,  como ele não pode, levou três vestidos que já estavam prontos. “Ele é muito mais que um costureiro, ele é criador de personalidade”, disse atriz.

Segundo especialistas da moda, a combinação Audrey-Givenchy destacava um estilo sofisticado baseado na simplicidade. E é neste conceito que se encaixa uma das maiores contribuições da humanitária para a moda: a popularização da calça legging preta; sendo uma das primeiras a utilizar a peça, em um contexto mais formal, no papel de Jo Stockton, do musical Cinderela em Paris.

A partir daí, a peça, que era usada principalmente como uma segunda pele, começou a ser cotada para looks de passarelas, para realização de atividades físicas e claro, se tornou peça imprescindível do street style. Audrey misturava a peça com blusas de manga comprida e sapatos fechados, combinando conforto e sofisticação. Além de ser confortável e prática, a legging ainda pode fazer parte de estilos mais formais e elegantes, dependendo da combinação.