Quando Aleff Amorim tinha 17 anos recebeu um chamado. Ao percorrer o caminho de volta para casa na linha 459, começou a pregar. Tinha proferido as primeiras palavras e o inesperado acontece: homens armados entraram no ônibus. Se isso não era um sinal, nada mais poderia ser.
Os assaltantes colocaram facas no pescoço do motorista e leveram os pertences dos passageiros. Havia precipícios na lateral da estrada e, como o ônibus ia de um lado para o outro devido às ameaças, os passageiros gritavam desesperados.
Por não ter sido roubado, Aleff conseguiu se recompor e continuar pregando. As palavras não apenas acalmaram os outros passageiros, mas marcaram para sempre a vida do jovem. O fato é relatado em detalhes no livro Agitadores, lançamento do escritor e teólogo Aleff Amorim pela editora Autor da fé.
“Eu estava diante de um ambiente tomado pelo caos, e experimentava um desespero que, antes, só havia visto nas telas de cinema… De repente, a única coisa que víamos era o ônibus reduzindo a velocidade por causa das ordens dadas pelos homens armados. Enquanto o veículo parava devagar, mas ainda em movimento, esses homens saltaram, mas o clima pesado e de terror ainda estava ali”
(Agitadores, p. 41)
Com uma linguem simples e moderna, as 160 páginas do livro de Aleff trazem ensinamentos e testemunhos que vão encorajar todos a encontrarem seus espaços no mundo. Ao final de cada capítulo, o escritor reserva um espaço para que o leitor coloque em prática o que aprendeu. Além disso, disponibiliza um QR Code que apresenta um vídeo para se aprofundar na obra.

Aleff escolheu o nome Agitadores porque quis fazer uma analogia aos primeiros cristãos. Estes eram chamados de “perturbadores” e os que “causavam confusão” por onde passavam. Ainda assim, impactavam multidões e, por mais que eram perseguidos, nunca desisitiam de deixar suas marcas.