A paulistana Carolla Parmejano já sonhava em ser atriz. desde seus 8 anos e colocando o sonho em prática, formou-se em Artes Cênicas e Cinema no renomado Teatro Escola Macunaíma, em São Paulo, aos 13 anos. O amor pela arte só aumentou, junto com a vontade de ganhar o mundo. Canadá, Milão e Estados Unidos entraram em seu passaporte e em seu currículo, com inúmeras escolas de arte e experiências profissionais, que a fizeram, além de atriz, modelo e dubladora.
Hoje, após 15 anos morando nos Estados Unidos, ela comemora a atuação no filme brasileiro “Solteira Quase Surtando” e o auge do reconhecimento em dublagem, concorrendo ao prêmio de Dubladora Internacional no Society of Voice and Arts of Science.
Olá tudo bem? Você está concorrendo ao Society of Voice and Arts of Science, uma espécie de “Oscar da Dublagem” com a personagem Dra. Cho na animação “Dead Space After Math”. Qual é a sensação disso para você e quais são suas expectativas para o resultado?
Carolla: A melhor sensação do mundo. Além de ser a única brasileira, estou muito orgulhosa do meu talento, dedicação, carinho e muito confiante que posso ganhar. O SOVAS é um prêmio muito importante na carreira do artista que usa o instrumento VOZ. Por muitos anos a carreira foi escondida, sem prêmios e sem visibilidade, hoje estou contente. Toda vez que falo neste prêmio tenho arrepios, muito feliz e agradecida. VAMOS GANHAR!
O que a fez decidir seguir a área artística?
Carolla: Está pergunta é muito complicada de responder. A arte é mágica, bonita, diferente.. Ter o talento de representar um personagem é um sentimento único, de dentro, vem da alma. Sempre apreciei talentos da arte e vou contar que já tentei muitas outras profissões, mas meu coração nunca deixou de querer atuar.
Para os leitores que não conhece, conte um pouco, quem é Carolla Parmejano?
Carolla: Carolla é uma mulher poderosa, cheia de vida, com sonhos, metas, carinhosa, amiga, tem uma lealdade infinita. Do signo de Gêmeos, muito falante, sempre feliz, que foi rejeitada por ser de um corpo fora do padrão pelo seu próprio país. Com força, garra, amor, e muita perseverança, hoje Carolla pode viver de seu trabalho, sua profissão. Paulistana, viveu no Canadá um tempo e hoje luta para levar o talento brasileiro para outras fronteiras. Com a vida cheia de metas, posso garantir a cada um de vocês leitores, que a escola chamada VIDA não é fácil, mas podemos criar e construir tudo aquilo que está dentro de nós.
Com o filme “Solteira quase surtando”, quem você interpreta e quais são as razões para que o público se interesse em assistir o longa?
Carolla: Sou a Tati, uma das amigas da Bia. Estou na boate, e atrás de um marido também. Uma comédia verdadeiramente certa. Acho que todas as mulheres do Brasil se identifica com essa comédia. Super engraçada, não tem como sair de lá sem um plano pra conseguir um marido. Podem assistir que vocês vão se divertir – E Muito.
Vivenciando um ano tão difícil como 2020, quais são suas palavras positivas para o final do ano e início de 2021?
Carolla: Este ano realmente foi difícil. E não só difícil como um nível de aprendizado que todos tivemos. Aqui, pelo menos na Califórnia, quando aconteceu o lockdown, as famílias estavam enlouquecendo. Foi interessante ver o mundo parar e olhar dentro de suas casas, com seus parceiros e filhos, e ser obrigado a dar aquele tempo inesperado para eles. O ano de 2020 foi uma escola para todos, para aprendermos a dar valor onde geralmente esquecemos. Temos sempre a escolha de poder ser negativos e positivos. Colocando de lado o desastre que o vírus fez, acho que foi um ano de muitas realizações, valor e respeito por este lugar tão imenso e maravilhoso que vivemos: A Terra!
Existe algum plano para o futuro que possa compartilhar com a gente?
Carolla: Tenho um roteiro maravilhoso já nas minhas mãos. Brasileiro! Estamos vendo até quando os turistas poderão entrar nos Estados Unidos, se tudo sair certinho, rodamos cenas deste filme aqui em Los Angeles. E tem dois projetos lindos que acabei de terminar e ainda não pode ser divulgado. Mas vem muita coisa boa por aí.
Quais são suas maiores inspirações de vida e carreira?
Carolla: Minha família! Uma das minhas maiores inspirações. Minha mãe, uma mulher muito forte que sempre me ensinou a lutar e não desistir. Por mais dura e resistente com a minha carreira de ser atriz, ela sempre esteve comigo nas horas difíceis e nunca virou as costas quando mais precisava. Meu Pai, um homem humilde e infinitamente amável, também sempre mostrando o poder de ser leal, amoroso e fazer tudo com responsabilidade. Minha família me dá esse gás para seguir adiante e também poder ter uma VOZ, poder mostrar às mulheres que SIM, podemos correr atrás de nossos sonhos.
Você é um exemplo de superação onde foi babá em um outro país antes de virar atriz, venceu a obesidade, superou o bullying. Com isso, deixe uma mensagem para o público que se inspira em você.
Carolla: Sempre escute seu coração. Sei que é muito difícil deixar tudo por um sonho ou uma meta maior, mas é muito mais depressivo e triste fazer aquilo que não gostamos ou não estamos felizes de fazer. Não importa o tempo, o caminho, o trajeto, sempre olhe pra frente e siga com o seu próprio objetivo. Todas as pedras negativas que atiram no nosso caminho, são pedras de força que precisamos para chegar onde temos que chegar. Não desista!
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