Com 17 anos de idade e 8 dedicados à sua carreira musical, Bebé Salvego lançou ‘Saltos de Realidade’. A faixa, acompanhada de videoclipe dirigido por Bruno Rocha, antecipa o primeiro álbum autoral da artista, e conta com as participações de Ana Frango Elétrico, Fabriccio e Vitor Milagres.
A produção, em clima onírico, grooveado e com uma pegada indie-pop, é de Sergio Machado, que já trabalhou com nomes como Racionais MCs, Milton Nascimento, Liniker e Negro Léo. Confira a entrevista:
Você vem lançando vários projetos super bem elaborados como o clipe “Saltos de Realidade” que antecipou o primeiro álbum autoral. Como tem sido a recepção do público com essa conquista?
Ando me sentindo muito confortável com todas as pessoas humanas que vem chegando através do som, acredito que a galera é curiosa e veio por interesse da sonoridade e composições. Isso é verdadeiro demais pra mim.
Para seguir um determinado caminho, muitas pessoas acabam se inspirando em alguém. Em quem você se inspira?
Sou ouvinte e me inspiro em muitos artistas investigadores, cientistas sonoros, compositores com identidades. Posso citar nomes como Lello Bezerra, Lô Borges, Anelis Assumpção, Tulipa Ruiz, Georgia Anne Muldrow, Tirzah, Steve Lacy, etc…

Como foi trabalhar com Ana Frango Elétrico, Fabriccio e Vitor Milagres?
Simplesmente incrível! Cada um me trouxe uma surpresa bonita dentro do álbum. Muito bom trocar som e fazer pontes, mesmo à distância, com pessoas que admiro.
Qual foi o maior aprendizado na elaboração do seu primeiro álbum autoral?
Aprendi muito com o Sergio Machado Plim, através de muitos desafios e vivências de produção musical. Hoje em dia, me vejo com uma cabeça totalmente diferente desde o começo da construção do álbum. É por isso também que ‘Bebé’ me conta sobre amadurecimentos e perguntas sem respostas. Assim sigo aprendendo, acho muito cedo para concluir sobre tudo o que aprendi nesse processo constante.
Nos conte um pouco sobre quem é Bebé Salvego.
Bebé hoje em dia é cantora, compositora, produtora vivendo sobre sua realidade e irrealidade. Tem 17 anos, mas viveu várias paradas e tem vontade de viver mais um monte de coisas.
Como foi sua experiência em participar do The Voice Kids Brasil?
Foi uma experiência de passagem, como eu era criança foi importante a vivência de visibilidade assim como qualquer outra. Ter o contato com outras crianças de diversos estados do país, todas ligadas à música e gênero, me trouxe momentos de amizades.

Com 17 anos e 8 dedicados a música, quais são os aprendizados que tem tirado desse caminho?
Muitas coisas aprendi. Sei que nunca vou saber tudo de música, estarei sempre estudando e que é muito difícil sobreviver assim no Brasil, porém eu amo e não consigo escapar desse caminho.
A música tem diferentes formatos para cada um. O que é a música para você?
A música para mim é a linguagem universal necessária.