Recentemente a banda Segundo Início disponibilizou em todas as plataformas digitais o single “Camisola Rosa Choque”. A faixa foi lançada acompanhada de um clipe que está disponível no canal oficial da banda no YouTube.
Produzida pelo renomado Luiz Carlos Maluly, responsável por trabalhos de grandes nomes do rock e da música sertaneja, e masterizada no Sterling Sound, em Nova Iorque, por Chris Gehringer, a música explora o lado romântico da banda.
“Camisola Rosa Choque” fala de uma história de amor que, mesmo interrompida pelas pressões da sociedade, fica marcada para sempre na vida das pessoas. O clipe conta com a participação do ator Nicholas Torres, intérprete do personagem Jaiminho na novela Carrossel, do SBT, e da modelo Aline Bernardes.
Com direção de Felipe Travitzky, o vídeo conta o desenrolar deste relacionamento baseado nas cinco fases do luto: negação, raiva, negociação, depressão e, por fim, a aceitação que permite que a vida siga em frente. Conversamos um pouco com a banda sobre esse e mais alguns projetos, confira:
Como surgiu a ideia de representar o luto em ‘Camisola Rosa Choque’?
Paulo: Nos inspiramos nas fases do luto descritas pela psicanálise e elas foram extrapoladas no clipe para representar as fases que a maioria das pessoas atravessa quando enfrenta o término de uma relação amorosa.
Além de shows, qual planejamento para apresentar o novo álbum?
Paulo: Nós pretendemos continuar a divulgação nas redes sociais, enquanto estamos nos preparando para começar a fazer shows a partir do ano que vem.
A recém lançada faixa trouxe um significado muito grande também por ter sido lançado em pleno mês de outubro onde ocorre a campanha de combate ao câncer de mama. Essa ligação foi apenas uma coincidência, ou vocês pensaram também em um propósito de conscientização?
Paulo: Foi apenas uma feliz coincidência…
Durante a produção do projeto, vocês tiveram ajuda de Chris Gehringer e Luiz Carlos Maluly, que foi responsável por vários lançamentos no rock e na música sertaneja. Como aconteceu essa parceria entre vocês e como avaliam a reciprocidade?
Alan: “Camisola Rosa Choque” é uma música que já estava pronta e ela foi selecionada com algumas outras na mesma época do EP “Seu Amor Ainda é Tudo”. Só que essa música ficou na gaveta com outras “pré-produções” feitas pelo Professor Maluly. E o Maluly nos ajudou a selecionar as músicas a serem trabalhadas.
Uma curiosidade é que o Maluly tem uma ligação com Segundo Início muito antes da banda existir. Na década de 80 ele produziu a Terceiro Tiro, banda do meu pai Percy Ayres. No caso do Chris, mandamos a mix para o Sterling Sound e ele foi o escolhido por ser um dos “Seniors” do estúdio e ter muita experiência em estilos como o nosso.
Girando em torno de uma situação que ocorre cada vez mais na nossa sociedade, a não aceitação dos relacionamentos pelo mundo externo é algo que atinge muitos casais que acabam ficando tristes por essas situações. Essa música foi baseada em experiências reais da vida de vocês?
Paulo: Sim, ela foi baseada em situações reais vividas por mais de um integrante da banda. São situações que muitas pessoas viveram ou conhecem alguém que passou pelo mesmo e o público se identifica.
O videoclipe da música contou com participações especiais do ator Nicholas Torres e da modelo Aline Bernardes. O que levou vocês a fazerem os convites?
Alan: Baseado em experiências em produções anteriores, eu sugeri o nome do Nicholas. Eu o conheço de outros trabalhos e sabia que, além do talento extraordinário, Nicholas é um cara extremamente profissional e comprometido com o trabalho. A Aline foi indicação da produção e ela foi escolhida por ter o mesmo perfil profissional do Nicholas. Podemos dizer sem medo que foram os melhores atores que já trabalharam conosco!
Nos conte um pouco mais sobre como surgiu a banda Segundo Início.
Alan: A banda surgiu em 2008, acredito que em Abril. Eu fui indicado para o Paulo, que precisava de um guitarrista para gravar uma música. Fiz uma reunião, escutei todo o material e na hora percebi que juntando o talento dele de escrever letras com o meu de compor tínhamos grande potencial para fazer um trabalho consistente. Recusei a proposta para gravar uma musica e fiz outra proposta… a de ter uma banda. Fizemos uma demo no mesmo ano, mas no final do ano por conta de intervenções de terceiros (tanto da parte dele como da minha) terminamos a banda. E no dia 27 de abril de 2011, minutos antes da minha filha nascer, meu telefone tocou e era o Paulo… Voltamos e estamos até hoje mais fortes do que nunca e agora com o time fechado com o Allan Mello e Clay Tin.
Como vocês denominam a banda de como era em seu início para os tempos atuais?
Paulo: Cada nascer do sol é um novo começo. Não pensamos em nada, além de fazer o que acreditamos da melhor forma que pudermos, sempre visando criar algo musicalmente novo e nos reinventando a cada nova produção.
Como tem sido a recepção do público com a nova faixa e como vocês esperam que o álbum seja recebido?
Paulo: A recepção tem sido ótima! Quando as pessoas assistem o clipe, muitas se sentem representadas em cada frame. É uma história de amor que muitas pessoas viveram e elas se identificam.
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