Altair Britto recebeu incentivo musical desde os seus 7 anos de idade pelo pai que o deu uma timba e um pandeiro, fortalecendo ali o amor e dedicação do artista com a música. Logo depois, o cantor criou uma banda com amigos e aos poucos foi se dedicando à arte. Em entrevista ao site, Altair conta que chegou a cantar outros estilos, mas em suas músicas atuais, é possível notar o carinho e dedicação ao samba. Um dos seus maiores sonhos é o de ganhar reconhecimento nacional, expandindo sua música pelos quatro cantos do Brasil. Confira a entrevista completa:
Você recebeu incentivo musical desde os seus 7 anos quando o seu pai te deu seus primeiros instrumentos musicais, e foi desde aí que o seu amor pela música, em especial com o samba aconteceu. Qual foi a importância para você e sua carreira ter recebido esse incentivo desde a infância? Você acredita que o incentivo familiar seja peça crucial para o seu trabalho até hoje?
Tudo começou porque eu era muito hiperativo. Tinha dificuldades para aprender na escola, meu pai pensou ‘preciso fazer algo para meu filho gastar essa energia’. Ele foi em Aparecida do Norte e me trouxe instrumentos musicais, uma timba e um pandeiro, e simpatizei com a timba, apesar de hoje eu ser pandeirista.
Me juntei com amigos da minha rua e meu bairro, montamos um grupinho de samba e começamos a tocar em festas, bares e casamentos, foi uma época sem compromisso, mas fui muito feliz. Tudo mudou quando passei a viver de música. As coisas ficaram sérias porque o compromisso virou rotina diária, e assim comecei a minha carreira a 24 anos atrás.
Aos poucos você foi conquistando seu espaço na música. Como cada um dos seus trabalhos do passado agregaram em quem Altair Britto é hoje?
Agregam sim, essa escola árdua e persistente me deu experiência e capacidade para chegar até aqui, não foi fácil, precisei cantar outros estilos por motivos de sobrevivência. Migrei para vários estilos e sobrevivi a crise de cada um deles, hoje bem mais calejado consigo me manter vivo nesse meio, justamente pelo tempo de estrada.
Com duas décadas de carreira, você procurou um produtor para dar uma roupagem em sua música ‘Me dá uma chance’, que recebeu clipe e turnê. Qual é o significado dessa canção em especial?
Sim, Sérgio Garllopa, produtor conhecido no mercado, pegou uma versão de 1998 que eu e meu grupo de samba gravamos, então devido ao mercado resolvemos transformar a canção revelação em um arracho romântico, ritmo baiano que de cara teve 15 mil visualizações. A música é do meu primo Luiz Henrique Ramos, que fez para sua namorada na época ano de 1996. E essa nova roupagem chamou a atenção de fãs, amigos e críticos. Aí chegaram gravadoras, empresários e pessoas do meio artístico para fomentar minha carreira.
Gravei com grandes artistas e tive momentos que me realizei, e hoje só me falta a vitrine da mídia e o reconhecimento nacional. Feras renomadas eu tive o prazer de estar junto, gravar e interagir como: Arlindo Cruz, Xande de Pilares, Nino Negritude, Márcio Negrete, Elymar Santos, Márcio Art popular, Renato da Rocinha, Grupo Molejo, Anderson Leonardo, Waguininho Negritude, Guilherme Arantes, Neguinho da Beija-Flor, Roberto Cabrini do SBT, Produtor Marcos Pontes Caixote, Raça Negra, entre outros.
Como artista, como você vê a importância do estudo constante? Você acredita que um cantor precisa estar em constante aprendizado?
Sim e muito, eu estou neste momento com dois professores de canto, fono e otorrino. Preciso evoluir, eu sempre fui autodidata, mas agora preciso estudar para o meu verdadeiro crescimento. Conselho de pessoas renomadas, que me viram no mercado com JC Marinho e Jairo Pires grandes empresários e produtores.
Quais são as suas maiores influências na música?
Jorge Vercilo, Emílio Santiago, Arlindo Cruz, Xande de Pilares, Ferugem, entre outros.
Para o público do site que não te conhece, nos conte, quem é Altair Britto além do cantor?
Sou um grande pai de família, que continuo lutando no dia a dia. Sou Técnico em Edificações, faço projetos de arquitetura e gosto de políticas públicas. Sou grato por cada dia que abro os olhos e vejo o amanhecer.
Deixe uma mensagem aos seus fãs.
Agradeço a todos pela força, pelo carinho, pelos alertas e pelas sugestões que vocês me trouxeram. Sem vocês eu não seria o Altair Britto. Gratidão a todo tempo. Beijos!
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