Após ganhar destaque com seus trabalhos na Record e na Rede Globo, Allana Lopes é a nova grande promessa do SBT. Pelos corredores da emissora só escutam o nome da brasiliense. A jovem é o novo rosto presente na segunda parte da telenovela infantil “Poliana Moça”. Na trama, ela interpreta Celeste, uma jovem ardilosa e muito misteriosa, que chega chegando em busca de pistas sobre o seu passado. “Estou amando esse momento na minha carreira!” destaca a atriz.
O primeiro contato artístico de Allana foi ainda criança com seu pai, Ronaldo Rafael, que era ator e diretor de teatro em Brasília – ele veio a falecer em 2005. A forte ligação entre eles, fez com que a pequena se apaixonasse também pelo universo artístico e seguisse o mesmo caminho de sua maior inspiração. Confira a entrevista!
Recentemente, a novela “Poliana Moça” iniciou e lá você interpreta Celeste, uma jovem em busca de pistas sobre o seu passado. No começo imaginamos que se trata de uma mocinha, mas no decorrer podemos notar a quão ardilosa e duas caras ela é. Como foi para você entrar nessa história dando vida a essa personagem de características tão fortes?
Eu sempre falo que amo essa intensidade da Celeste, porque com ela consigo explorar diversas emoções. Assim como nós somos no dia a dia, a Celeste tem momentos explosivos, sensíveis, ambiciosos e por aí vai… É um prato cheio para uma atriz
Atuando desde novinha, você passou por diversos trabalhos importantes como “Gênesis” “Amor de Mãe” e “Poliana Moça”, por exemplo. Como é para você toda essa sua evolução de um personagem para o outro? Tem algum personagem que mais marcou sua história?
É difícil falar um que mais marcou. Todos tiveram a sua importância e me fizeram evoluir como atriz, até mesmo “Amor de Mãe” que foi só uma participação. Gênesis foi o meu primeiro trabalho na televisão de fato, porque antes eu só tinha feito cinema. Então tinha aquele frio na barriga ainda maior. E a ansiedade das pessoas em me verem na televisão.
E a Celeste é a personagem que eu mais esperei. Era pra gente ter começado em 2020 e por conta da pandemia adiamos. Mas graças a Deus voltamos, e agora tô aqui, 100% entregue a ela.
A atuação tem seus significados diferentes para cada artista. Quais foram os significados que a levaram a escolher viver no meio artístico?
Paixão pela atuação. Eu cresci assistindo meu pai, Ronaldo Rafael, nos palcos. Poder contar historias que não são suas sempre me fascinou. Desde então nunca me imaginei fazendo outra coisa.
Voltando para a Celeste, como você espera que o público receba sua personagem? E quais são as características que ela tem que mais te chamam a atenção?
Eu acompanho todos os comentários da galera pra saber o que tão achando. E até o momento a Celeste tá sendo muito bem recebida. O publicou simpatizou com ela, porque de fato ela é uma menina carismática, astral. Não sei como vai ser quando ela começar a aprontar, espero que continuem a amando (risos). As características dela que mais me chamam a atenção é o tanto que essa menina é forte e determinada.
No passado da dramaturgia brasileira, nós já vivenciamos a passagens de vários antagonistas incríveis, tais como a Adriana Esteves que marcou com a personagem Carminha. Sobre sua experiência e sentimento, o que significa estar vivendo uma vilã nesse novo projeto?
Já tem alguns anos que as antagonistas estão ganhando destaque. Isso porque tornaram elas mais humanas. É raro ver uma antagonista que é 100% má. Elas tem seus medos, sonhos, desejos… e a Celeste não é diferente.
Como atriz é um presente ganhar uma personagem tão múltipla que passa por todos os sentimentos possíveis. Sinto-me muito grata e honrada por interpretar a Celeste.
Sabemos que muitas vezes, o ator quando vai viver um novo papel, sempre busca um processo de construção interno com base em inspirações. Como foi o processo para que você conhecesse quem seria a Celeste e o que vocês duas têm em comum?
Lendo os capítulos fui conhecendo a Celeste. Mas para aprofundar nos meus estudos de personagem, fui buscar entender algumas características dela, como por exemplo, a realidade de crianças que não foram adotadas e que ao completar a maior idade foram atrás da família biológica. Apesar de vidas completamente diferentes o que temos em comum é a coragem e a determinação.
A novela “Poliana Moça” é uma produção e tem um enredo mais conectado com o público jovem, diferente das suas outras novelas, como “Gênesis” na Record e “Amor de Mãe” da Globo. Como tem conseguido se conectar com esse novo público? Acredita que os jovens estejam conseguindo ainda manter uma conexão forte mesmo com a chegada dos streamings?
É um público muito ligado as redes sociais, que tá sempre comentando e cobrando também. Comecei até a produzir mais conteúdos relacionados à novela a pedido deles. Essa migração para os streamings é natural, faz parte da nossa geração. Por isso as próprias emissoras de TV já tem suas plataformas ou no caso do SBT, posta o capítulo no YouTube.
Além da televisão, você também já passou por alguns projetos no cinema como “Águas selvagens” e “O Cemitério das Almas Perdidas”. Atualmente fica uma saudade de estar produzindo algo para os cinemas? Com qual mídia acredita te gerar uma identificação maior?
Eu amo trabalhar, seja no cinema ou na televisão. Claro que são linguagens diferentes. No cinema você sabe a história da personagem do início ao fim. Na televisão não, porque se trata de uma obra aberta. Recebemos os capítulos semanalmente e vamos descobrindo aos poucos o caminho da personagem. Tá vendo, não é só público que sofre com a ansiedade?! (Risos)
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