A calvície aflige cerca de 50% da população masculina do planeta, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde. Já no Brasil, a Sociedade Brasileira para Estudo do Cabelo – SBEC – estima que afete 42 milhões de homens.
A calvície de causa genética, também denominada de alopecia androgenética, é uma das causas mais comuns. Segundo a tricologista Viviane Coutinho, que está tratando a calvície do cantor Diogo Nogueira, os primeiros sinais do mal geralmente surgem logo no inicio da idade adulta.
A herança genética pode vir tanto do pai quanto da mãe. Como ela não atinge tanto as mulheres, você pode herdar do seu avô materno. Mas será que devemos aceitar a herança genética?
Segundo Viviane, a resposta é não. “A gente controla, não modificamos a calvície, mas controlamos. Precisará de cuidados especiais, mas você não precisa ser condenado a sua genética. A prevenção é sempre o melhor recurso, já que se deixarmos por muito tempo pode evoluir a uma calvície irreversível”, explica.
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O tratamento não é igual para todos os homens. “Não tem um protocolo para todos. As indicações em geral, que a gente faz são manter o couro cabeludo saudável, equilibrando a pele dele. Estimula fios novos, nutrindo, oxigenando os folículos. Com isso, a gente vai manter o ciclo capilar perto do padrão normal”, afirma.
Coutinho diz que é preciso se atentar aos sinais e caso seja necessário, procurar a ajuda de um profissional. “Se você reparar um processo de afinamento, procurar um profissional bem rápido, já que este é o primeiro sinal da calvície, principalmente no topo da cabeça. Mas se você já tem uma predisposição genética, pode já ir em um especialista para que ele avalie”, conclui.
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