É importante também avaliar as modalidades de financiamento e ter uma reserva para despesas eventuais, sugere Daniela Magalhães, diretora da CéuLar Netimóveis
Quem sonha com o imóvel próprio terá que se adaptar às mudanças de financiamento anunciadas recentemente pela Caixa Econômica Federal e que passam a valer a partir deste mês. No caso de empréstimos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o financiamento será para aqueles que tenham valor de avaliação ou de compra e venda limitado a R$ 1,5 milhão. A Caixa também só financiará até 70% do valor do imóvel pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). Em resumo, vai ser preciso um valor maior de entrada no imóvel.
Antes de mais nada, o fato é que a aprovação de um financiamento imobiliário demanda planejamento prévio. Independente das modificações nas modalidades, o baixo percentual de aprovação decorre muito da pessoa não se preparar com antecedência para adquirir o bem.
De acordo com Daniela Magalhães, diretora da CéuLar Netimóveis, comprar ou alugar um imóvel depende muito da situação financeira do interessado. “É preciso colocar todos os gastos na ponta do lápis e considerar as taxas de juros que vão incidir sobre o valor do imóvel, no caso de parcelamentos”, explica a advogada.
A dica é, em especial, para a nova geração que quer comprar, mas ainda não fez um planejamento financeiro. Segundo a empresária, para se Investir na compra de imóveis é preciso levar em consideração alguns fatores fundamentais. “A casa própria é vista como um investimento, uma segurança para a vida toda. Porém, com as mudanças no mercado e com cada vez mais jovens buscando moradias, o panorama mudou”, constata a CEO da CéuLar Netimóveis.
Antes de escolher a modalidade de financiamento e compra, Daniela aconselha uma avaliação de cenário. “Por exemplo, se você já tem um dinheiro investido com taxas melhores, talvez a melhor opção seja alugar”, compara.
Confira a seguir outras dicas :
Planejar – fazer uma poupança mensal com esse foco, algo em torno de 10 a 30% do salário. Essa economia vai ajudar na hora de fechar o negócio com o aporte inicial necessário.
Pesquisar – checar o tipo de imóvel, o perfil desejado, itens como localização, facilidades oferecidas pelo bairro, benfeitorias existentes no bem etc.
Despesas extras – ter uma reserva para cobrir custos adicionais com cartório, escritura, impostos e modificações a serem feitas no futuro imóvel.
Crédito financiado – se o sonho da casa própria é uma meta, mas a renda não é suficiente, uma opção é o financiamento, observando as taxas de juros cobradas pelas instituições públicas e privadas.
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