No dia 31 de agosto, comemora-se o ‘Dia do Nutricionista’. É uma data importante para ser lembrada, já que é crescente o número de crianças menores de cinco anos no mundo que sofre de desnutrição ou excesso de peso, situações opostas, mas ambas relacionadas à má qualidade da alimentação. O que podemos fazer para melhorar essa situação, que pode gerar problemas de saúde ao longo da vida?
Pensando nisso, a editora Colli Books, especializada em literatura infantojuvenil, separou uma dica de livro para facilitar a conversa dos pais ou responsáveis com os pequenos. “Luke, o macaco atleta”, da escritora Isa Colli, aborda alimentação saudável, com a proposta de despertar na garotada o interesse em se alimentar bem.
O protagonista Luke, um macaco muito preocupado com a saúde, encanta os leitores. Sempre curioso, resolveu conhecer uma floresta do outro lado das montanhas, que nutria uma lenda antiga sobre a existência de animais obesos. Surpreso com o que vê, Luke se reúne com animais de outras espécies e juntos, percorrem o mundo ensinando a todos como ter uma vida saudável.
Na história, as crianças são influenciadas pelo exemplo do macaco atleta, que incentiva a prática de atividades físicas e a alimentação saudável. “Fico feliz de estar ajudando a multiplicar ações positivas. Já recebi vários relatos de pais dizendo que seus filhos se inspiraram em Luke para melhorar a alimentação. Todos sabemos que uma criança bem nutrida terá menor probabilidade de desenvolver certas doenças”, afirma Isa.
De acordo com a nutricionista Kamila Kniaseff a infância é uma fase de desenvolvimento e descobertas, sendo o momento ideal para apresentar hábitos saudáveis às crianças, que podem acompanhá-los por suas vidas inteiras. “O estímulo à educação nutricional pode ser feito a partir da introdução alimentar, oferecendo uma variedade de frutas, verduras e legumes com diferentes tipos de cortes, de acordo com a fase da infância. É importante que a criança veja os responsáveis comerem os mesmos alimentos”, ressalta a nutricionista.
Levar os pequenos para as compras, mostrar os alimentos, falar os nomes, as cores, sobre o aroma e os aspectos são atitudes que ajudam a desenvolver curiosidade alimentar. Com uma idade adequada, eles podem participar das preparações das refeições, comenta a profissional.
“Uma dica de ouro é perseverar na oferta dos alimentos, se a criança não gostar de algo, ofereça novamente em outras oportunidades, mude a forma da apresentação, tornando o ato de comer mais interessante. Tanto na escola como em casa podem ser feitos jogos relacionados à alimentação, envolvendo soma e subtração, como exemplo no caso da matemática, ou com leituras que incentivem hábitos saudáveis”, completa.
Em um mundo cada vez mais influenciado pelas propagandas de comidas gordurosas, Kamila sugere o incentivo à compra e ao consumo de alimentos in natura ou minimamente processados; redução da utilização de gorduras, sal e açúcar ao preparar pratos. Por fim, a nutricionista indica a prática de atividade física adequada e evitar comportamentos sedentários, além de ter um sono adequado e restaurador.
Para mais informações do livro acesse: www.collibook.com
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